8° Ensinamento
Mateus - Capítulo 17 Versículos 22 a 27
“Ora, achando-se eles na Galileia,
disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e
matá-lo-ão, e, ao terceiro dia, ressuscitará. E eles se entristeceram muito. E,
chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as didracmas
e disseram: O vosso mestre não paga as didracmas? Disse ele: Sim. E, entrando
em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram
os reis da terra os tributos ou os impostos? Dos seus filhos ou dos alheios?
Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus:
Logo estão livres os filhos. Mas, para
que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que
subir e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o e dá-o por mim e
por ti”.
A cobrança de impostos a Jesus e a
Pedro
Todo o Evangelho é essa riqueza, essa maravilha, a nos
apontar o caminho certo da salvação. Vemos aí, como Jesus falava com maturidade, que seria entregue nas mãos dos pecadores, por obra dos principais sacerdotes
do diabo que os carregue. Vocês pensam o quê? Que Jesus foi preso por
malfeitores, por batedores de carteiras? Não! Foi preso pelos principais
sacerdotes do diabo que os carregue. É aonde a gente vê que eles não sabem de
nada. Os representantes de Deus prendem o próprio Deus? Mandam crucificar o
próprio Deus? São representantes do diabo que os carregue.
Pois bem, Pilatos, que representava o poderio romano, ele era o representante do Imperador romano. O próprio Pilatos não queria
crucificar Jesus. Jesus não tinha culpa nenhuma, prenderam Jesus por inveja porque não eram representantes de ninguém, a não ser da sua maldade e
ignorância. Pilatos chegou a receber um aviso de sua esposa. A esposa
preocupada, sonhou com Jesus, um inocente não pode ser condenado. Então, mandou
um recado para o seu marido: “Pilatos, não se meta com esse justo, ele é
inocente. Que o sangue dele não caia sobre ti.” Então reforçou em Pilatos
aquela vontade de libertar Jesus. Mas o que faziam os principais sacerdotes do
diabo que os carregue: “Crucifica-o.” Então Pilatos vinha e dizia: “O que vocês
querem, Jesus ou Barrabás?” Os principais sacerdotes e os fiéis de cabresto
gritavam :” Queremos Barrabás! Crucifica Jesus!” Igualzinho aos tempos
modernos.
De
modo que, Pilatos não teve outro jeito porque o ameaçaram de fazer queixa ao
Imperador. Porque Jesus se dizia Rei, e Rei só podia ser César. Bem que eles
odiavam o Imperador romano, porque Roma dominava toda a Palestina. Eles queriam
ver os romanos pelas costas, claro. Mas para matar Jesus, fizeram-se amigos de
César, mas de que adiantou? Crucificaram Jesus, e como ele mesmo profetizou: três dias depois se levantou, apareceu entre os discípulos, ficou quarenta dias
com eles dando-lhes lições. Tomé que não acreditava, dizia que só acreditaria
se colocasse o dedo nas chagas de Jesus: “Que história é essa de que Jesus
ressuscitou?”. Naquela época eles estavam trancados a sete chaves porque os
judeus estavam "pegando para capar". Estava todo mundo trancado, a valentia
acabou. Até que um dia, exatamente oito dias depois de atravessar as paredes,
Jesus apareceu a eles. E foi logo dizendo:“Tomé, vem cá. Põe o dedinho aqui no lugar dos
cravos, ponha o dedo no lugar da lança.”
Aí
Tomé começou a chorar de arrependimento, caiu de joelhos e gritou: “Meu Senhor, e meu Deus!” Compreendeu que só o Deus do planeta poderia ter aquele poder. Não
era o Deus total, porque o Deus total é o Deus do Universo. Mas nesse planeta
Terra Jesus é Deus. Muita gente quer comparar Jesus a um grande mestre, um
grande iniciado. Jesus estudou com os Essênios, aprendeu Evangelho com os
Essênios que era uma escola muito rigorosa, que jejuavam, não tomavam banho (o
odor da santidade é o fedor). Vamos dizer a coisa como é: muita gente hoje não
toma banho para cheirar como santo. Será possível que a higiene é coisa
contrária à santidade? Mas eles fedem um bocado; é só chegar perto.
Nós aqui pregamos à moda do povo, eu sou apenas o
estafeta. Desta vez o Cristo vem e ninguém vai crucifica-lo de novo, ao
contrário, como está no Apocalipse. Muita gente diz: o que vale é que a essa
altura eu já estarei morto; não vou ver o fim do mundo. No dia da volta de
Jesus toda a Humanidade estará presente; os vivos e os mortos estarão
presentes. Quem diz é o próprio Jesus, não é Zarur. Eu nunca disse que isso é
meu. Jesus é quem me ensinou. Está lá no Apocalipse: “Eis aí Jesus de volta e
todos os olhos o verão.” Inclusive aqueles que o crucificaram. Está no
Apocalipse de Jesus segundo João.
Agora, o que há de adorável no Cristo é essa
simplicidade, essa humildade; porque Ele procurou ser como um de nós, procurou
ser um homem como outro qualquer; querendo mostrar até onde ia a sua modéstia .
Foi ser um carpinteiro, filho de carpinteiro. Deixou Herodes ser rei; Nero rei;
Calígula rei; e Ele era apenas um operário carpinteiro. Pois bem, e sendo como
era o dono do planeta, era dono da Palestina, era dono de Roma, era senhor dos
governadores; sendo tudo isso pagava impostos. Pagava um imposto que não era
legal, porque diante da lei Ele era isento. Mas para não escandalizar foi
mostrar que até aí Ele se submetia às ordens de Roma. Não tinha dinheiro,
porque Jesus nunca se preocupou com dinheiro. Criava dinheiro quando queria, com
eu. Eu não tenho, mas quando eu quero, o dinheiro aparece. Está aqui no
Evangelho. Chegaram lá os publicanos, os cobradores de impostos indagaram a
Pedro: “Jesus não paga imposto? ( Didracma era duas dracmas, cada dracma
equivalia a 315 Réis brasileiros) Como é que é? Paga ou não paga?” Eles queriam
sempre ter pretexto para mexer com Jesus. Então Jesus, com a sua dupla vista
estava vendo tudo. Mas Pedro disse que sim, que Ele paga. Mas não tinha falado
nada com Jesus. Aí chegou lá gaguejando. Mas Jesus já sabia tudo. Aliviou Pedro
dizendo: “O que é que tu achas Pedro?” Então vem aí a pergunta do versículo 25
: “De quem recebem os tributos os reis do mundo? Dos filhos ou dos
estrangeiros?” Pedro respondeu: “Dos estrangeiros , Senhor.” Então Jesus
concluiu: “Portanto, isentos estão os filhos de pagarem os impostos. Mas, para
não escandalizar, vai até o mar, lança o teu anzol, o primeiro peixe que subir,
segura-o bem, abre-lhe a boca e encontrarás um Estáter (o Estáter era a moeda
que valia exatamente quatro Dracmas. As duas dracmas que Jesus tinha que pagar
e as duas que Pedro tinha que pagar, porque Pedro não tinha dinheiro). Pedro
foi até lá, lançou o anzol, pegou um peixe, abriu a boca do peixe e encontrou o
Estáter. E pagou aos publicanos os quatro dracmas.
Aqui para nós, que piada, hem? Jesus o dono do
planeta, que criou isso aqui, pagar imposto aos que se julgam donos do planeta.
Essa não! Essa não! Pois bem, Jesus até aí mostrou a sua humildade. Agora
experimente um de vocês colocar um Estáter na boca de um peixe.
Em outra passagem, Jesus precisou de um jumento, mas
não tinha. Então mandou dois discípulos buscarem um jumento que estava num
certo lugar. Aí os discípulos perguntaram: “E se a polícia vier, como é que vai
ser?” Vocês digam: ”O Mestre precisa do jumento para cumprir a escritura. Eles
deixarão imediatamente vir o jumento.” E eles não eram jumentos, deixaram.
Estão vendo? Um dia isso será possível. Mas hoje se eu disser para trazer
aquele jumento que está lá; o dono vem, traz metralhadora e tá, tá, tá, tá, tá, tá, tá, porque cada qual quer ser mais dono das coisas. Um dia ninguém será dono de
mais nada, a não ser da sua ignorância. Só a verdade ficará de pé . Só a
verdade libertará o Brasil.
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